
Em 22 de novembro, o Irã iniciou exercícios de defesa aérea em larga escala, codinome “Modafe’an-e Aseman-e Velayat 98” (Sky-98 dos Guardiões do Velayat). Esse é o maior exercício realizado em sua era de forças armadas modernas, superando mesmo as mobilizações da época da guerra Irã X Iraque nos anos 80! Além da gigantesca quantidade de pessoal empenhado e do emprego de equipamentos modernos, muitos considerados equipamentos de ponta que podem se comparar em “alguns aspectos”, aos similares ocidentais e russos de ultima geração.
De acordo com fontes iranianas, o exercìcio se concentra na capacitação de resposta rápida das forças defensivas e na capacidade de implantar rapidamente sistemas de mísseis, radar e artilharia após as operações, comunicação segura e multicamada entre sistemas de defesa, comunicação adequada entre equipamentos e forças operacionais e a rede de vigilância de radares e sensores diversos.
Foram também conduzidos exercìcios com voos não tripulados de inteligência e identificação na zona de combate geral, invasão de aeronaves de combate e ações táticas e defensivas contra aeronaves de ataque, sob a orientação da rede integrada de defesa aérea do país, foram outras medidas nessa etapa do treinamento aéreo.
As operações de reabastecimento aéreo na zona de combate também foram conduzidas com a orientação dos Oficiais de Controle de Fronteiras da Defesa Aérea, praticando processos de defesa aérea, incluindo a detecção, interceptação e ataque eletrônico de sistemas de defesa aérea nesta fase da perfuração.
A série de exercìcios que começou no dia 22 de novembro ainda não terminou, aparentemente não tem previsão de encerramento para os pòximos dias e tenciona ser também uma grande propaganda de prontidão e capacidade para a disuasão de intenções de ataques israelenses e/ou de uma possìvel coalizão liderada pela Aràbia Saudita com a participação dos EUA mesmo que como coadjuvante operacional.
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item1 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/37-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item2 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/36-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item3 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/35-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item4 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/34-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item5 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/33-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item6 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/32-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item7 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/30-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item8 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/29-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item9 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/28-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item10 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/27-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item11 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/26-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item12 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/25-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item13 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/24-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item14 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/23-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item15 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/22-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item16 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/21-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item17 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/20-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item18 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/19-1-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item19 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/19-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item20 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/18-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item21 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/17-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item22 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/15-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item23 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/14-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item24 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/13-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item25 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/12-1-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item26 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/11-2-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item27 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/10-2-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item28 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/9-2-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item29 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/8-4-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item30 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/7-5-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item31 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/6-7-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item32 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/5-7-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item33 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/4-11-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item34 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/3-18-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item35 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/2-25-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item36 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/1-127-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
#td_uid_1_5ddd9bbba92ba .td-doubleSlider-2 .td-item37 {
background: url(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/11/2-24-80×60.jpg) 0 0 no-repeat;
}
Entre os diversos equipamentos empregados estão sistemas russos jà conhecidos do grande publico como o S-300, mas o grande destaque são os sistemas como o Khordad 15, um sistema de mísseis terra-ar projetado e construído pelo Irã. O sistema foi revelado ao público em 9 de junho de 2019 em um discurso feito pelo ministro da Defesa iraniano Amir Hatami em Teerã, Irã. O sistema foi desenvolvido pela Organização das Indústrias de Aviação do Irã.
Em outras fotos pode-se identificar o Talaash, que é um sistema de mísseis ar-ar móvel de longo alcance iraniano, lançado em novembro de 2013. Ele foi projetado para disparar o míssil Sayyad-2, mas também pode ser usado para disparar o Sayyad-3. O radar de controle de incêndio usado pelo sistema Talaash é um radar de matriz faseada 3D Hafez.
Outro facilmente identificàvel é o “Mersad”, um sistema iraniano de defesa aérea de baixo a médio alcance, desenvolvido em 2010. Ele dispara mísseis Shahin, que são versões de engenharia reversa e atualizadas, dos mísseis superfície-ar americanos MIM-23 Hawk. Ele usa uma série de radares e dispositivos eletrônicos produzidos internamente no Irã.
Também foram usados varios “HESA Karrar”, um drone-alvo iraniano a jato, fabricado pela Iran Aircraft Manufacturing Industrial Company desde 2010. O Karrar é um derivado do drone-alvo Beechcraft MQM-107 Streaker da década de 1970, provavelmente incorporando elementos do Skua sul-africano, com hardpoints adicionados para munições.
Por enquanto a agência nacional de noticias IRNA do Irã apenas divulgou fotos e prometeu videos para breve.
- Com informações da IRNA Irã e STF Analysis e Intelligence via redação Orbis Defense Europe.
O post Irã realiza seu maior exercício de defesa aérea em larga escala apareceu primeiro em DEFESA TV.
Source: DefesaTV